quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Agora a falar a sério...
o que é que passa, realmente, pela cabeça dos senhores trabalhadores da contrução civil deste nosso cantinho à beira-mar plantado, para nos brindarem constantemente com:
- assobios
- beijinhos
- piropos mais ou menos badalhocos
- piropos mais ou menos da idade do Manoel de Oliveira
- convites para conhecer a obra por dentro
- etc
Hum?
O que é que eles estão à espera? Que nos atiremos para os braços deles "aimeudeus estava a ver que nunca mais reparavas em mim?" Acham mesmo que é isso que vai eventualmente acontecer um dia? É essa a esperança que os move? Ou coitados são só parvinhos e ninguém ainda os avisou?
 
posted by Papoila at 14:21 | Permalink |


8 Comments:


  • At 10 dezembro, 2008 14:50, Blogger Piston

    Experimenta um dia a ir ter com o gajo a ver se ele tem tomates para repetir.

     
  • At 10 dezembro, 2008 14:54, Blogger sofia

    convites para conhecer as obras por dentro, é lindo!

     
  • At 10 dezembro, 2008 15:37, Blogger gir@f

    minha querida
    faz parte do manual de procedimentos do operario civil

     
  • At 10 dezembro, 2008 16:27, Blogger Pantapuff

    epá...coitadinhos...só há q ter pena deles e mandá-los à fava

     
  • At 11 dezembro, 2008 13:38, Blogger Sofia

    É o ponto alto dos dias deles... Mas como diz Piston, experimenta responder que eles perdem logo a coragem toda!

     
  • At 17 dezembro, 2008 10:39, Blogger Rita Maria

    E depois uma pessoa muda-se para o estrangeiroe fica muito espantada, a pensar sempre que está horrorosa só porque ninguém diz nada, nem os homens das obras... (agora a sério, eu defendo o direito e o hábito cultural do piropo, e vocês também defendiam se viessem morar para aqui uns meses)

     
  • At 17 dezembro, 2008 19:06, Blogger paddy

    Acho que é um requisito.

     
  • At 21 janeiro, 2009 03:50, Blogger Bruno

    Mas isso é uma questão profissional. É como um advogado usar o jargão jurídico, o treinador da bola usar o floreado futebolês, ou o físico se embrulhar em roldanas lexicais para tentar explicar uma teoria. Os homens das obras dizem bom dia com mokambo, não se pode esperar outra coisa...