quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007
Quisera eu amar-te
como quem navega ao sabor do vento num mar de tranquilidade. Um amor calmo, pacífico e sereno. Sem grandes ondas, percebes? Sem aquela angústia que caracteriza os tempos de paixão inicial, sem o medo constante de te perder, de deixares de fazer parte de mim e eu de ti. Em vez disso, amo-te como a pequena chata que luta furiosamente contra as ondas para se manter à superfície, para não se afundar nem ser levada para longe. Amo-te com todas as minhas forças, todos os dias, todas as horas. Amo-te quando vou dormir e amo-te quando acordo. Amo-te com medo e com fúria, com mais pimenta que sal.
Amo-te tanto que me assusta, por não saber por que caminho este sentir me poderá levar...

Quisera eu amar-te assim e saber que me amas da mesma forma.

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posted by Papoila at 10:31 | Permalink |


3 Comments:


  • At 01 fevereiro, 2007 22:06, Blogger Margarida Atheling

    Eu acho que quando se gosta muito há sempre o medo da perda.
    Mas o importante é que amas! Isso só por si já é bom!
    Que tudo corra bem! :)

     
  • At 02 fevereiro, 2007 09:21, Blogger Papoila

    É? Eu tenho a ideia que a dada altura de um relacionamento se entra numa espécie de velocidade de cruzeiro, onde tudo é calmo e sereno mas no meu caso... Já lá vão 6 anos e nada ainda...
    Obrigada, beijinhos!

     
  • At 02 fevereiro, 2007 11:07, Blogger Margarida Atheling

    Eu também tinha (não sei se tinha se ainda tenho) essa ideia. Gostava que fosse assim. Há amigas minhas que me dizem que é assim.
    Comigo nunca foi!
    Só sentia essa calma toda quando não gostava mesmo, mesmo.
    Eu, quando gosto a valer, tenho sempre o medo de perder (seja por que meio fôr)!

    Beijinhos