Porque será que o ser humano é assim? Porque será que só damos importância às coisas e às pessoas quando estão longe? Quando não as temos? Esta nossa tendência para subvalorizar quem sabemos que gosta de nós é terrível. Porque temos essas pessoas como certas na nossa vida, tendemos a acreditar que vão estar lá sempre para nós e de repente chega um dia e... Até nisso sou parecida com o meu Pai, na dificuldade em expressar os meus sentimentos. Não em relação ao meu amor, que é para mim a coisa mais fácil do mundo dizer "adoro-te", mas em relação à minha família, ao meu Pai e à minha Mãe. Acho que nunca lhes disse "gosto muito de si" e tenho pena. Mas tenho ainda mais pena de não ter sido educada nesse sentido, de não sentir por parte deles essa "abertura" para lhes demonstrar os meus sentimentos e o quanto eu gosto e preciso deles, mesmo que fisicamente longe...
Etiquetas: Família
O "si" conta a maior parte da história.