quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Há lá coisa pior que
abrir a porta de casa e encontrar uns dois centímetros de altura de água por todá cozinha, sala e meio corredor?

(tenho uma mãe muito sui generis nalgumas coisas: uma delas é a mania que a persegue desde que eu me conheço - e já lá vão quase 29 anos - de descongelar os bifes no lava-loiça sob água corrente. Não há argumento que lhe valha, nem o da poupança monetária nem o da protecção ambiental - proteccção quê??? Acontece que às vezes há azares. Põe ela os bifes no lava-loiça e vai de abancar no sofá a ver TV! Resultado? Os bifes, bem mandados, lá descongelaram, mas em contrapartida, revoltados por se verem ao abandono na cozinha sob água fria em vez de estarem quentinhos num frigideira, vá de entupir o ralo. O resultado é fácil de assimilar...)

Há sim senhores! É ter a brilhante ideia, enquanto estamos de joelhos no chão e cu pró ar (peraí que isto dá-me umas ideias...) a apanhar a água à pázada, ao vislumbrar uma caixa de cartão com duas - DUAS! - garrafas de azeite - AZEITE! - no chão da cozinha (e portanto, obviamente, com o fundo molhado e toda a gente sabe que o cartão molhado se desfaz), é ter a brilhante ideia, dizia, de agarrar essa mesma caixa pelas pegas superiores só para facilitar o trabalhinho da apanha da água e, num passe de mágica, ver as garrafinhas lindinhas queridinhas estatelarem-se no meio do chão, num caos de água, azeite e vidros...

Foi bonito, pois foi!

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posted by Papoila at 11:51 | Permalink |


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