É complicado...
Eu não sou crente e não me imagino a casar pela igreja. Aliás já os meus pais só casaram pelo civil exactamente por o meu pai ser ateu e não achar correcto estar fazer promessas a Deus sem acreditar.
Mas há um outro lado.
Imaginando que me apaixono por alguém verdadeiramente crente, para quem esse sacramento é muito importante, embora não seja crente talvez fosse capaz de me casar pela igreja, pensando que os votos, mais que a Deus, são dedicados a quem penso dedicar a minha vida e por respeito às suas crenças. Acabo como comecei: é complicado...

Sim, essa forma compreendo. Trata-se do teu amor por essa pessoa que é superior a tudo o resto.
Mas o que não falta para aí são casais em que nem um nem outro ligam peva a Deus (ou são mesmo ateus) e por uma questão de "parecer bem" ou porque "os paizinhos querem" ou "porque sim" ou simplesmente para dar uma festança e convidarem este mundo e o outro mais os primos que viram uma vez quando tinham 2 anos decidem casar. Pela Igreja...
Enfim, são opções. Mas que eu não as compreendo, não compreendo.

My darling... é o mostrar-se! Embora não perceba muito bem porquê parece existir essa necessidade de se mostrar ao casar pela Igreja. Sei lá, do género:"É bonito e coisa e tal, e só fica bem".
Eu sou sincera, sou crente e não me imagino a casar,e não gostava de o fazer pela Igreja (muito embora seja um contra senso). Correrei o risco de ser deserdada, mas....
Beijo

no meu caso é fácil de explicar: graxa aos pais que a situação já era complicada que chegue para estar a criar mais uma situação incómoda (e o meu marido é crente).
Mas o meu casamento foi muito "engraçado": não teve missa, só mesmo a cerimónia de troca de alianças; não teve coro pago ao clero, foram os nossos amigos que tocaram e foi só instrumental (e foi lindo); não pagamos ornamentos da igreja (flores, passadeiras vermelhas etc. e tal, sou completamente contra este tipo de exploração); ía com uma barriga enorme de 7 meses de gravidez (por pouco o meu filho não foi o menino das alianças); o padre ía morrendo quando lhe dissemos as nossas "condicções".

Concordo plenamente com a Luna.

Eu por exemplo, nao sei se acredito em Deus ou nao, mas nao acredito muito na mportancia do casamento, nao me parece que o meu amor tenha de ser confirmado.

Mas o meu tio é padre e é-me muito chegado, uma personagem fabulosa na família. E se puder ser ele a casar-me, entao sim, quero muito. Tal como, e isto agora vai parecer ainda pior, gostava que baptizasse os meus filhos.

Nao acredito nem ligo muito à Igreja, mas acredito na bencao da minha família, um pouco como se estivesse já a transmitir o amor que nos une.

Resumindo: sou lamechas. Da minha relacao com Deus nao sei bem, no amor acredito muito.

Por outro lado, se o meu tio morresse entretanto acho que já nao me casava....