quinta-feira, 7 de setembro de 2006
Regresso às origens
A bem dizer, o que começou com o objectivo de registar acontecimentos, emoções, maneiras (minhas) de estar na vida, pensamentos, etc., para quem virá depois, um/a filho/a, rapidamente se transformou num diário. Pura e simplesmente um diário. Onde registo o que me apetece, o que me vai acontecendo no dia-a-dia, mas nada de especial. Está certo que não tenho, nem de perto nem de longe, o dom da escrita, embora gostasse de o ter (tal como o dom de saber cantar ou pelo menos não ter voz de cana rachada, mas isso são outras histórias), mas também não é preciso fugir tanto ao tema!

Posto isto, e porque vamos lá a ver se consigo intercalar as minhas parvoeiras com algo com mais consistência, e na impossibilidade de postar pastilhas elásticas, quero aqui deixar uns versos que a mim me dizem muito.

Para ti, que um dias venhas a ler este espaço:

Nasce Selvagem

Mais do que a um país que a uma família ou geração
mais do que a um passado
que a uma história ou tradição
tu pertences a ti
não és de ninguém

Mais do que a um patrão
que a uma rotina ou profissão
mais do que a um partido
que a uma equipa ou religião
tu pertences a ti
não és de ninguém

Vive selvagem
e para ti serás alguém
nesta viagem

Quando alguém nasce
nasce selvagem
não é de ninguém

(M: Fernando Cunha; L: Miguel Ângelo)
 
posted by Papoila at 14:14 | Permalink |


0 Comments: